Você já ouviu falar sobre o FIDC? De acordo com o economista Giovanni Cataldi Neto, essa sigla corresponde aos Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios e é um tipo de aplicação pouco popular atualmente. Trata-se de um investimento em renda fixa, isto é, aqueles tipos de investimentos que possuem rentabilidade definida no momento da contratação, além de uma taxa fixa que pode ser pré ou pós-fixada. Sendo assim, se deseja compreender melhor como o FIDC pode ser um bom fundo de investimento, leia o artigo até o final!
Entendendo melhor os investimento em renda fixa
Assim como o Tesouro Direto, CDB, Debêntures, CRI/CRA e outros, o FIDC também se enquadra na modalidade de renda fixa. Como compreende o executivo Giovanni Cataldi Neto, esse tipo de investimento deve ser prioridade para aqueles investidores que não possuem reserva de emergência, por exemplo, e também para quem procura um rendimento com mais segurança e estabilidade.
O que é o FIDC?
Sabe-se que os primeiros registros de FIDC foram feitos na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em 2002. Mas, foi criado no ano de 2002 como um investimento de renda fixa de longo prazo. Na visão do economista, o FIDC, também chamado de Fundo de Recebíveis, tem por objetivo ganhos financeiros e uma maior diversificação na carteira, sendo que é feito mediante a junção de um grupo de cotistas.
Caso você não saiba, o FIDC é formado pelo agrupamento de agentes, que são responsáveis por cada processo desse fundo de investimento. Como explica Giovanni Cataldi Neto, os cedentes são aqueles que vendem suas dívidas, os estruturadores são responsáveis pela construção das operações, já os custodiantes cuidam dos serviços de custódias e acompanham os recebíveis, enquanto que os administradores são empresas responsáveis pelo fundo e os cotistas são os investidores.
Como funciona o FIDC?
O FIDC pode ocorrer mediante duas opções de conta: sênior ou subordinada. No caso da conta sênior, vemos que o investidor opta por ela quando prefere ter o pagamento do resgate e da amortização. Enquanto que na conta subordinada, como considera o economista, é feito quando a preferência do investidor é receber o retorno após o pagamento aos seniores, mesmo que corram o risco de sofrer inadimplências.
E quais seriam as vantagens do FIDC?
De imediato, devemos mencionar que os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios tratam-se de fundos que são monitorados e regulamentados pela CVM, como mencionado anteriormente. Logo, como comenta Giovanni Cataldi Neto, o investidor possui segurança na sua aplicação, além de uma garantia de pagamento e liquidez, uma vez que essas cotas podem ser listadas para outras negociações, como na bolsa de valores ou no mercado de balcão.
Assim, para Giovanni Cataldi Neto, desde a criação do FIDC, eles vêm revolucionando a indústria de factoring no Brasil, visto que diversas empresas foram atraídas pelas variadas vantagens operacionais e fiscais oferecidas pelo veículo de securitização. Dessa forma, torna-se evidente o porquê do FIDC ser considerado um bom fundo de investimento, haja vista que, por possuir rentabilidade previsível, é seguro, o que gera a confiança do investidor.