O movimento de queda do preço do bitcoin, ainda que com pouca intensidade, afasta a principal criptomoeda em valor de mercado da resistência representada pelos US$ 25 mil, valor alcançado rapidamente no fim de semana. Segundo analistas, o rompimento dessa barreira é fundamental para a cripto engatar um movimento de alta que seja mais consistente, mas faltam notícias que animem os investidores e alimentem o apetite a risco.
Às 17h25 (horário de Brasília), o bitcoin (BTC) era negociado a US$ 23.942, ligeira queda de 0,56%, nas últimas 24 horas. A mínima do período foi de US$ 23.677e a máxima de US$ 24.240. O ethereum (ETH) valia US$ 1.880, recuo de 1,25%, segundo dados do CoinDesk.
Nos mercados tradicionais, a principais bolsas do Ocidente fecharam sem direção única. Na Europa, o índice pan-europeu Stoxx 600 subiu leve 0,16%. Já em Nova York, o pregão abriu sem tendência definida e fechou também sem consenso, com o S&P 500 e o Nasdaq, índices aos quais as criptos estão correlacionadas, encerrando em polos opostos, ambos com variação de 0,19%.
Segundo reportagem do CoinDesk, citando dados da CoinShares, no mês, até semana passada, os resgates de fundos de criptomoedas foram superiores às entradas, em US$ 17 milhões, encerrando seis semanas consecutivas de mais aportes. No caso dos produtos de investimento atrelados especificamente a bitcoin, a diferença entre saídas e entradas foi de US$ 21 milhões.
No Brasil, o início da semana é marcado pela entrada em operação das plataformas de negociação de criptos da XP, a Xtage, e do BTG Pactual, a Mynt. Enquanto a primeira está disponível para os clientes da corretora e disponibiliza BTC e ETH, a segunda está aberta a todos os públicos e oferece, além das principais criptos, solana (SOL), cardano (ADA) e polkadot (DOT).