Glaidson Acácio dos Santos, criador da pirâmide financeira GAS Consultoria, também conhecido como “Faraó do Bitcoin”, mandava assassinar concorrentes que montavam esquemas com criptomoedas através de um sistema bancado por ele que envolvia empresas de fachada, corrupção de autoridades – incluindo uma delegada – e até a “compra” de uma operação policial.
Conforme apurou o programa de televisão, Glaidson se transformou em uma espécie de “tubarão do extermínio” e montou uma organização bem estruturada, com armas, empresas de fachada, espiões e matadores profissionais. “Tudo coordenado por um setor de inteligência”, diz a reportagem, afirmando, por meio de áudios, que o Faraó era quem coordenava tudo em Cabo Frio, no Rio.
Pelo menos seis empresas faziam parte do esquema, sendo parte delas usadas para transferências de dinheiro e pagamento das cortinas da organização. Outra parte coordenava “a compra de armas, pagamento de seguranças e pistoleiros e contratação de detetives para monitorar as vítimas”.
Nesta segunda-feira (12), o portal G1 informou que, após essa nova denúncia, Glaidson será transferido para um presídio de segurança máxima.
Segundo o Fantástico, a defesa de Glaidson Acácio dos Santos disse que respeita as decisões judiciais, mas que irá recorrer assim que tiver acesso ao processo.